Os principais resultados da "Pesquisa Nacional de Performance Farmacêutica" 2024, realizada pela Ipsos Healthcare em parceria com o Sindusfarma, foram apresentados na quinta-feira (21), no Figueira Rubaiyat, em São Paulo.
Em sua 7ª edição, a pesquisa aponta as indústrias farmacêuticas melhor avaliadas nas categorias "Imagem Corporativa", "Presença" e "Produtos", com base em entrevistas com 650 médicos de 16 especialidades atuantes nas principais regiões do país. O trabalho considera 16 critérios de satisfação e desempenho, entre eles as interações presenciais e digitais dos laboratórios farmacêuticos com a classe médica.
Apresentada por Cassio Damacena, "head" de Healthcare da Ipsos Brasil, a pesquisa avaliou as seguintes especialidades: Cardiologia, Clínica Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Ginecologia, Hematologia, Neurologia, Oncologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria, Reumatologia e Urologia.
Um debate com a participação de executivos da indústria farmacêutica e da Ipsos foi um dos destaques do evento. Em comum, a importância das práticas ESG, muito além das questões ambientais, e da transformação digital para acompanhar as mudanças de tecnologia, geracional entre os profissionais da cadeia de valor e o relacionamento com os mais diversos stakeholders, tais como médicos, farmacêuticos e pacientes.
"O debate foi importante para mostrar como a indústria farmacêutica já faz muita coisa bacana em ESG, muito além do correto descarte de embalagens, por exemplo. Trazemos qualidade de vida para a população e temos que exaltar cada vez mais esse fato, como foi durante a pandemia. Isso é fazer ESG. E o poder do digital nos dá a possibilidade de trabalhar de diversas formas, se comunicar com todos os públicos, acompanhando as transformações geracionais, e promover acesso aos pacientes dos nossos produtos", disse
Silvia Sfeir, diretora de Vendas & Acesso do Mercado da Divisão Farmacêutica da Bayer.
"Temos que ter um olhar mais holístico da jornada do paciente, um olhar cultural, de economia, um olhar 360º graus, para entender o que impacta a decisão de compra do momento que a pessoa sai de um consultório médico até a efetivação nos canais de vendas. E o digital é uma ferramenta de comunicação, de maior educação e maior suporte de informação para as pessoas que nós servimos", disse
Carla Ramos, head de Estratégias e Insights da Danone.
"O digital tem impactado os três principais pilares das doenças raras: achar o paciente, tratar da forma correta e manter em tratamento. Já o ESG é tudo, ou seja, todo o investimento que a indústria farmacêutica faz para dar suporte aos pacientes, para achar o diagnóstico, seja para tratar o paciente da forma correta ou dar suporte total para o acesso ou ainda para mantê-lo em tratamento com orientação, nutrição, psicologia ou até infusões. Tudo isso faz parte de um contexto mais amplo de ESG", disse
Julio Avella, gerente geral no Brasil e head de Doença Raras na América Latina da SteinCares.
"As indústrias farmacêuticas já fazem ESG e as ações contidas nessas três letras andam juntas. O desafio é organizar e comunicar essas informações de forma correta, seja lá quais forem os propósitos de cada empresa, além de trazer os pacientes para essa jornada, fazendo um trabalho de co-criação", disse Tania Cerqueira, diretora de Clientes da Ipsos.
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