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Fórum B20 discute políticas de Saúde
Lideranças do setor de saúde, da indústria e formuladores de políticas públicas foram convidados pelo B20 Brasil, fórum que conecta a comunidade empresarial aos governos do G20, secretariado no país pela CNI, para participarem do encontro, realizado em Salvador, na quarta-feira (5/6), que discutiu entraves e estratégias para o desenvolvimento de agendas prioritárias de políticas públicas e parcerias público-privadas na área da Saúde, para fortalecer globalmente as capacidades locais de inovação e produção, com foco em medicamentos, vacinas e suprimentos estratégicos de saúde.
O Sindusfarma foi o porta-voz do setor produtivo industrial da Saúde. Participaram da mesa o gerente de Relações Institucionais e Governamentais do Sindusfarma, Renato Benine; o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha; o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos; e a sherpa do Movimento B20 Brasil, Constanza Negri.
O evento é um primeiro passo público para a implementação de um movimento da indústria da saúde que se propõe a trazer soluções globais para problemas globais de acesso às tecnologias, sem deixar ninguém para trás, disse Benine.
O encontro foi fruto de uma colaboração entre o secretariado do B20, a CNI, e o Ministério da Saúde, em parceria com Senai Cimatec, Fieb e Sesi e o apoio das associações Abifina, ABIIS, Abimed, Abimo, Abiquifi, Interfarma e Sindusfarma.
A gerente de Acesso e Precificação do Sindusfarma, Marcela Amaral, também esteve presente ao encontro.
Propostas para Construção do Movimento da Saúde pela Inovação e Acesso
* Consolidar a Aliança Global pela Inovação e Produção Local e Regional para atender as demandas de populações vulneráveis, com tratamento isonômico entre seus atores, para garantir o acesso a tecnologias que aumentem a qualidade de vida das pessoas e assegurem o desenvolvimento de produção e inovação, sem deixar ninguém para trás;
*Incentivar o compartilhamento de estudos de viabilidade técnica e econômica, considerando as plataformas produtivas e tecnológicas existentes e a capacidade já instalada em âmbito global, para a construção de sistemas de produção resilientes;
* Estimular iniciativas de inovação aberta para a concepção de tecnologias para enfrentamento de doenças negligenciadas, pandemias e desastres naturais;
* Atuar pela redução da carga tributária incidente sobre tecnologias de saúde, em especial aquelas destinadas ao enfrentamento de doenças negligenciadas, pandemias e desastres naturais;
* Apoiar a criação e o fortalecimento de linhas existentes de financiamento e fomento para acesso, produção local e regional, pesquisa, desenvolvimento e inovação de tecnologias em saúde.
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