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Estudo inédito no Brasil revela o impacto da asma grave e indica que 69% dos pacientes têm histórico de internação

Um estudo brasileiro inédito, denominado REBRAG (Registro Brasileiro de Asma Grave), realizou uma análise do perfil dos pacientes com asma grave no país. O levantamento revela que 60% dos pacientes ainda não têm a doença controlada, e 69% dos maiores de 18 anos têm histórico de hospitalização. Iniciado em 2021, o estudo é conduzido pelo Grupo Brasileiro de Asma Grave (Grupo BraSA) e atualmente inclui 23 centros de referência no Brasil, focando no recrutamento ativo de pacientes com asma grave. Esses dados destacam um panorama anteriormente desconhecido e enfatizam a necessidade de melhorar o acesso a novas terapias.

Dr. Paulo Pitrez, pneumologista pediátrico da Santa Casa de Porto Alegre e Coordenador Científico do estudo, ressalta a importância deste levantamento: “O REBRAG é fundamental para entender as características dos pacientes e identificar diferentes fenótipos, o que auxilia os especialistas a aprimorar as abordagens de tratamento e a garantir que os pacientes recebam terapias mais eficazes e adequadas às suas necessidades. Além disso, o estudo permite uma análise abrangente dos dados, contribuindo para a melhoria das políticas de saúde e para um melhor controle da asma grave no Brasil."

A asma é uma condição respiratória crônica que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, incluindo um número significativo de brasileiros. Estima-se que cerca de 20 milhões de brasileiros, entre crianças e adultos, são asmáticos, e entre 5 a 10% destes têm asma grave 2. Dentre essa população, 3,7% têm indicação para tratamento com imunobiológicos 3.

Karina Fontão, diretora médica da AstraZeneca Brasil, destaca a importância de aumentar o conhecimento e a conscientização sobre a asma grave no país. "A asma grave é um desafio significativo de saúde pública, e muitas pessoas ainda desconhecem seus riscos e as melhores opções de tratamento. Na AstraZeneca, acreditamos que é essencial promover o debate e disseminar informações de alta qualidade, especialmente sobre o perfil dos pacientes que convivem com essa condição. O REBRAG desempenha um papel vital ao nos proporcionar uma compreensão mais profunda dos pacientes e ao identificar as melhores abordagens terapêuticas. Nosso compromisso é transformar a realidade desses pacientes, oferecendo soluções que realmente transformam vidas."

A importância de ampliar o acesso a terapias inovadoras

Como uma doença crônica, a asma grave requer tratamento individualizado e contínuo. Muitas pessoas não conseguem controlar a doença apenas com medicações de manutenção. Por isso, é importante que quem vive com a condição saiba que novas terapias estão disponíveis 4. "Verificamos que apenas 40% dos adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) têm acesso aos tratamentos imunobiológicos. Esse número evidencia a necessidade de ampliar o acesso a essas terapias avançadas, garantindo que mais pacientes possam se beneficiar dos avanços no tratamento da asma grave no Brasil", afirma Dr. Pitrez.

Campanha "Asma Grave: Cuidar é o Pulo do Gato"

Criada pela biofarmacêutica AstraZeneca, a campanha "Asma Grave: Cuidar é o Pulo do Gato" foi lançada há três anos para, de forma lúdica, abordar os problemas causados pela asma e a evolução do tratamento da doença. O principal objetivo da iniciativa é alertar a população sobre a importância do diagnóstico correto e do tratamento da asma grave. Este ano, a campanha conta com o ex-atleta brasileiro de natação e medalhista olímpico Fernando Scherer, o Xuxa, como embaixador, que compartilha informações sobre asma grave em vídeos curtos nas redes sociais.

[1] Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o manejo da asma ? 2012. J Bras Pneumol. 2012;38(Suppl 1):S1 ?S46

[2]   Global Initiative for Asthma (GINA) [homepage on the Internet]. Bethesda: GINA; c2022 [cited 2023 Jan 25]. Global Strategy for Asthma Management and Prevention (Updated 2022). Available from: https://ginasthma.org/ginareports/
  
[3] Hekking PP, Wener RR, Amelink M, Zwinderman AH, Bouvy ML, Bel EH. The prevalence of severe refractory asthma. J Allergy Clin Immunol. 2015;135(4):896-902  - The prevalence of severe refractory asthma - PubMed (nih.gov)[4] American Academy of Allergy Ashtma & Immunology - Biologics for the Management of Severe Asthma. Disponível em: https://www.aaaai.org/tools-for-the-public/conditions-library/asthma/biologics-for-the-management-of-severe-asthma

[4] American Academy of Allergy Ashtma & Immunology - Biologics for the Management of Severe Asthma. Disponível em: https://www.aaaai.org/tools-for-the-public/conditions-library/asthma/biologics-for-the-management-of-severe-asthma












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