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Vacina para imunização materna contra o vírus VSR chega à América Latina

A Pfizer acaba de anunciar a assinatura de um acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para a oferta de sua vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) aos Estados membros da entidade.  A distribuição e o acesso ao imunizante serão facilitados por meio do Fundo Rotativo da OPAS para Acesso a Vacinas, um programa com mais de 40 anos de existência, focado em garantir o acesso a vacinas seguras e de qualidade3 a preços acessíveis para os países membros e territórios da OPAS em toda a região. 

Como parte da cooperação técnica da OPAS, o Fundo Rotativo apoia a redução equitativa e sustentável das doenças imunopreveníveis ao consolidar a demanda e alavancar economias de escala, além de promover a transparência e a concorrência. Isso melhora o poder de compra, reduz os custos e garante a sustentabilidade dos programas nacionais de imunização.

O vírus sincicial respiratório (VSR) pode causar doenças graves, especialmente em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Trata-se de um ônus significativo para os sistemas de saúde em todo o mundo, causando milhões de hospitalizações e milhares de mortes a cada ano.

Na América Latina, o VSR é a principal causa de infecções respiratórias agudas em crianças com menos de 2 anos de idade, com taxas de hospitalização e mortalidade particularmente altas em bebês com menos de 6 meses de idade. Pesquisas em vários países latino-americanos indicam que essa doença grave ocorre com frequência em bebês com problemas de saúde prévios, requerendo cuidados intensivos. O ônus também é significativo para crianças com comorbidades. A taxa de incidência varia de país para país: de 47,5 a cada 1.000 crianças por ano na Argentina, por exemplo, a 52,2 a cada 1.000 crianças por ano no Panamá7. 

A vacinação materna contra o VSR desempenha um papel fundamental na proteção dos recém-nascidos. Quando administrada durante a gravidez, a vacina aumenta a transferência de anticorpos protetores da mãe para o feto, proporcionando uma defesa eficaz desde o nascimento até os primeiros 6 meses de vida, um período de vulnerabilidade para os bebês. Esses anticorpos maternos ajudam a fortalecer o sistema imunológico do recém-nascido, protegendo-o de infecções graves e reduzindo o risco de complicações8.

"Garantir o acesso equitativo a essa medida preventiva é uma prioridade de saúde pública e estamos comprometidos em trabalhar com governos e organizações multilaterais, como a OPAS, para integrar a vacinação contra o VSR como parte de seus programas de prevenção", diz Sinan Atlig, Presidente Regional da Pfizer para a América Latina.

Além disso, o VSR representa uma séria ameaça para os adultos mais velhos, pois frequentemente causa infecções do trato respiratório inferior9, como a pneumonia, e resulta em taxas de hospitalização mais altas do que a gripe em alguns países. Apesar disso, o VSR continua sendo frequentemente subdiagnosticado ou subestimado nessa população, destacando a necessidade de aumentar a conscientização sobre a natureza contagiosa do vírus e seu potencial para graves consequências à saúde.
 












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